THE JAPANESE CONCUBINE . 3 MONOLOGUES
INTERVIEW WITH THE AUTHOR –
Biblioteca Municipal Álvaro de Campos
Projeção do curta-metragem | Projection of the short movie
organização CanalSonora, Casa Álvaro de Campos e Partilha Alternativa

Pedro Jubilot diretor da editôra CanalSonora, apresenta o libreto que publicou, com o texto original de Rudolf Engelander, e conversa com o autor sobre o processo de trabalho e a realização do curta-metragem, que também será apresentado neste dia.
Pedro Jubilot, director of publishing house CanalSonora, presents the booklet with the original text by Rudolf Engelander and talks with the author about the work process and the making of the short movie, also to be presented today..
OPINIÕES
Gilda Oswaldo Cruz
pianista e escritora
I have greatly enjoyed The Japanese Concubine. (…)
People say, pessimism is practically a condition for good literature. Your three monologues are wonderfully disenchanted, full of wry humour and understanding of the human frailties. Your text should be staged in the whole country, I am sure there would be an interested public for it. (…)
I want to celebrate the way the ideas, the moods, the scepticism and the dry sense of humour of the author show through the masterfully drawn masks of the protagonists. I like lines like: When is now anyway? or And we know the world/Or do we? Let’s say we do. The Bard himself would enjoy your outrageous pun about en-ter-tai-ning. That is very much in his taste.
Let these monologues travel around Portugal, I would very much enjoy seeing them on stage.
And I would gladly play, as an aperitif, the same two piano suites on Japanese haiku, by Renaud Gagneux, that I presented in Tavira some years ago.
António Bracinha Vieira
psiquiatra, professor universitários e escritor
Meu caro Rudy, No meio de mil trabalhos (também de literatura), não calcula a alegria que me deu ler os seus monólogos. Desculpe escrever-lhe em português, mas calcula que é onde me exprimo melhor. Depois da epígrafe essencialista de Fernando Pessoa (FP), o texto dos monólogos é bem virado para o mundo. De resto, FP teria gostado dos seus monólogos, um género em que era excelente (pensemos no seu Fausto, p. ex.). O que mais me seduz nos seus fragmentos é a capacidade de se pôr no lugar dos outros, nos tempos e espaços dos outros, e de o fazer com uma ironia subreptícia mas cáustica. Desvenda a ambiguidade essencial que há nos humanos, e consegue-o om vivo charme literário: «Eu não a convidei a vir comigo. Ou ela não se ofereceu…» Traça o perfil perfeito de um diplomata luso daqueles tempos. Às vezes penso em Camilo Pessanha, também cônsul, também possuidor de uma concubina (mas chinesa), que comprou em Macau. Entretanto, vai traçando o retrato de um lusitano tipo, obcecado pelo passado histórico e desejoso de o repetir com aventuras como esta. A concubina japonesa intui e adivinha coisas prodigiosas dos portugueses, e observa como ficaram neutros (na Segunda guerra) «mais ou menos». Grande achado: todos morreram já, trata-se de conversas de além-túmulo, de mémoires d’outre-tombe ou, melhor, de explicações e desabafos de três figuras que desceram ao Hades. A tradução da Tela é muito eficaz. Dê-lhe, sff, um beijo, e aceite, com os meus parabéns, um abraço. António
Paula Ferreira . bibliotecária
It was great the presentation of the Japanese Concubine! The 3 monologues with sense of humour, deep and challenging.The 3 were talking / thinking about their lives, their masks and contradictons. There are beautiful lines.Irony, questioning…… the human nature it’s there and all seems so simple when we look at them, dead and so alive.
Well, thank you and congratulations for your imaginative and profound text.
Best and warm regards Paula
mais informações | more information


